Dragon, a volta ao espaço

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No dia 27 de maio de 2020, a espaçonave Dragon foi lançada na SpaceX às 17h30 (horário do Brasil).

Este período coincide com o lançamento do primeiro ônibus espacial, o Columbia, em 1981.

No ano Quando o programa Apollo terminou, em 1975, os EUA passaram seis anos sem que um astronauta saísse do território norte-americano.

Até agora, para chegar à ISS, os americanos tinham que sair das bases no Cazaquistão (Rússia) utilizando cápsulas Soyuz, modelo do ônibus espacial criado na década de 70.

Após a aposentadoria dos ônibus espaciais, houve uma certa paralisação no desenvolvimento do espaço.

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Eles não desenvolveram um substituto para o ônibus espacial: um veículo de pouso aerodinâmico reutilizável, um avião-foguete ou algo semelhante.

De certa forma, voltamos no tempo usando cápsulas espaciais.

Espera-se que existam espaçonaves mais modernas que possam até decolar do solo sem a ajuda de foguetes de aviões em pistas compartilhadas.

Os acidentes com as naves Challenger e Columbia, incluindo a complexidade e o custo do lançamento, desencorajaram o desenvolvimento de novos veículos deste tipo.

A diferença é que o Dragon agora é recuperável (tanto o compartimento do foguete quanto a cápsula).

Se a missão Demo 2 for bem-sucedida, veremos outro marco na história da exploração espacial: o retorno dos voos norte-americanos à órbita terrestre.

A americana SpaceX, empresa privada do bilionário Elon Musk, já fez progressos significativos no uso comercial do espaço.

A missão Demonstration-2 visa acoplar o Dragon à estação ISS.

A cápsula Dragon já fez isso na missão Demo-1 em março de 2019.

O foguete utilizado será o Falcon 9. Em primeiro lugar, o nível inicial é retornado automaticamente.

Os astronautas neste voo histórico são Bob Behnen e Doug Hurley, da NASA.

O programa Gemini, uma espaçonave para dois tripulantes, é o sucessor das cápsulas Mercury (para um tripulante).

Um grande passo para a humanidade e para Dragon

A Gemini 3 foi a primeira a transportar astronautas ao espaço e foi lançada em março de 1965.

Afinal a pedido do Comandante Virgil Grissom, a única espaçonave Gemini é Molly Brown.

Afinal a referência é a cápsula Mercury “Liberty Bell” 7 (todos os Mercurys eram de número 7) que afundou ao pousar no Oceano Pacífico.

Diz-se que Molly Brown foi uma das poucas sobreviventes do naufrágio do Titanic, que era considerado inafundável.

O co-piloto do Gemini 3 foi John Young. Gêmeos, ao contrário de Mercúrio, era capaz de realizar movimentos complexos em órbita.

Claro, serão navios que poderão colocar os americanos no mesmo nível dos cosmonautas soviéticos.

Até então, a URSS realizava muitas missões espaciais.

O cosmonauta Alexei Leonov se tornou a primeira pessoa a caminhar no espaço a bordo da espaçonave Voskhod em março de 1965.

O primeiro vôo espacial norte-americano aconteceria apenas em junho com Edward H.

White a bordo do Gemini 4

Durante esse tempo, os soviéticos lutaram com o desenvolvimento de sua espaçonave Soyuz, e os Geminis se destacaram em missões orbitais.

Março de 1966 – A espaçonave Gemini 8 teve uma ousada missão de interceptar e acoplar um veículo não tripulado chamado Agena.

Neil Armstrong (então novato) era o piloto e co-piloto David Scott (ambas naves espaciais Apollo que mais tarde foram à lua).

No momento em que as duas naves pousaram, começaram a girar incontrolavelmente no espaço.

Foi necessário separar Gêmeos de Agena, mas ele continuou girando loucamente.

Afinal a solução foi acionar os retrofoguetes e tirar a nave de órbita antes do previsto e fazer um pouso de emergência.

Essas cenas são reproduzidas de forma vertiginosa no filme O Primeiro Homem (Damien Chazelle, 2018).

Recomendo para quem gosta de espaço, mas não para quem sofre de problemas de coluna.

Gemini foi o projeto que permitiu aos EUA ultrapassar a URSS durante a corrida espacial.

Quem é fã da série de televisão Star Trek (Star Trek, 1966) como eu conhece o termo guerra espacial.

Este é um esquema de incentivo mais rápido que a luz para futuros navios da franquia Star Trek ao longo das séries e longas-metragens.

Afinal a ilustração acima é uma representação artística de uma espaçonave hipotética chamada IXS Enterprise da NASA.

O nome e a semelhança têm um bom motivo.

IXS será baseado em teorias físicas tão ousadas quanto o romance.

Tais embarcações podem ser materializadas indefinidamente.

No ano Em 1994, o físico mexicano Miguel Alcubierre desenvolveu uma teoria baseada em fórmulas relativísticas na famosa revista Classical and Quantum Gravity.

Este conceito sugere algo muito semelhante à ideia de flexão espacial.


Fonte de informação: planeta.rio