A partir de qual idade a criança pode ter celular?

Anúncios

Com que idade o celular é recomendado para uma criança? É uma questão que desperta opiniões divergentes entre os especialistas.

Até agora, pesquisas sugerem que os smartphones afetam certos estágios de desenvolvimento em que as crianças são mais vulneráveis ​​a efeitos negativos.

Além disso, especialistas afirmam que vários fatores devem ser levados em consideração ao determinar se uma criança está pronta para usar um smartphone.

De acordo com a pesquisa, crianças de zero a oito anos têm pouca ou nenhuma compreensão do risco online. O papel dos pais é dar o exemplo.

De acordo com o Ofcom, o regulador de comunicações do Reino Unido, 44% das crianças têm um telefone celular aos 9 anos e 91% das crianças têm um smartphone aos 11 anos.

Anúncios

Nos EUA, 37% dos pais de crianças de 9 a 11 anos dizem que seus filhos têm seu próprio telefone celular.

Anteriormente, destaquei um estudo do TIC Kids Online Brasil, que mostrou que 69% das crianças e jovens entre 9 e 17 anos usam a Internet várias vezes ao dia.

10% dessas crianças afirmam ter usado a Internet pela primeira vez aos 6 anos ou menos.

Você tem idade suficiente para comprar um celular?

A resposta é não, não há idade específica para especialistas.

Recomenda-se que as crianças pequenas sejam orientadas e supervisionadas pelos pais ao usar o conteúdo da Internet em seus telefones.

A terapeuta Ana Garcez disse ao Canaltech em entrevista: “Não acho que seja a idade certa, mas temos que ser consistentes na publicação.

Vamos ver o quanto se mostra quando a mente está preguiçosa. Tudo tem que estar em equilíbrio.

O certo é definir limites de tempo, ver qual conteúdo é visualizado. Fique de olho no progresso tecnológico de seu filho.”

A neuropsicóloga do desenvolvimento Deborah Moss apontou o quanto os pais podem limitar o uso de tablets ou telefones celulares.

“Na verdade, essa é a recomendação do Ministério da Saúde. São equipamentos para ficar aqui, têm muita coisa positiva, mas os pequenos vão ter para a vida toda.

Então, quanto mais a gente aguentar, melhor, porque eles virão em contato com outros estímulos, outras condições de diversão”, explicou o especialista.

Deborah aconselhou deixar a tecnologia para trás até que a criança esteja mais madura e tenha passado por vários estágios de desenvolvimento.

É importante priorizar a tela sem a tela.

E por falar nisso, já vimos estudos mostrando que as telas podem afetar o desenvolvimento cognitivo das crianças antes dos 3 anos.

Para equilibrar o tempo de tela com as crianças, confira estas 8 dicas para ajudar a mantê-las seguras.


*Fonte de pesquisa: Canaltech