Cacau de alta qualidade na Amazônia

Anúncios

O cacau (Theobroma cacao) é nativo da floresta amazônica e tem sido cultivado e consumido nas Américas desde antes de Colombo.

O cacau pode ser dividido em dois tipos contrastantes com base na qualidade: o cacau solto é usado para a maioria das sobremesas e produtos alimentícios.

Cacau fino é preferido para chocolates especiais.

Existem dezenas de raças, variedades e híbridos, mas estes dois tipos principais dominaram a produção e o comércio durante séculos.

A grande oferta de cacau mudou-se da América Latina para a África Ocidental e Sudeste Asiático durante o período colonial no final do século XIX.

Anúncios

O cacau fino representa apenas 5% do consumo global de cacau, mas quase todo ele é originário da América Latina.

Onde a diversidade genética de espécies selvagens tem sido usada para melhorar os compostos aromáticos dos grãos de cacau.

Uma combinação de eventos estimulou um renascimento da produção de cacau na América do Sul, e tanto a produção de cacau a granel como a de cacau fino aumentaram cerca de 10% ao ano durante a última década.

Um método tradicional de estabelecer uma plantação é limpar a floresta natural abaixo dela e plantar mudas de cacau cultivadas em viveiros ou diretamente plantadas sob cobertura.

Afinal a floração e a frutificação das árvores jovens demoram cerca de quatro anos, após os quais a gestão da luz é importante para aumentar a produção e a qualidade: demasiada luz e as plantas sofrem stress;

Pouca luz e o rendimento diminuirão.

Uma árvore pode viver décadas, mas a maioria das plantações comerciais são projetadas para durar cerca de 20 anos devido ao declínio da produção.

Uma das práticas utilizadas para melhorar ou ampliar a produtividade é abrir a copa para aumentar a luz e estimular a fotossíntese.

Oue aumentará a produção em um curto espaço de tempo.

Contudo, a produtividade diminui ao longo do tempo e as florestas podem ser convertidas em pastagens ou cair em florestas decíduas.

O cultivo do cacau, como prática tradicional, é uma forma de desmatamento gradual.

O cultivo tradicional do cacau contribuiu para a destruição da floresta tropical da África Ocidental, que abasteceu 60% da procura mundial no século XX.

Afinal à medida que a cobertura florestal na África Ocidental continua a diminuir.

Os produtores de cacau adaptaram métodos de produção totalmente solares para manter a produtividade.

Declínio

Muitos analistas preveem que estas ações levarão a um declínio permanente na produção de cacau na África Ocidental.

Não é de surpreender que os comerciantes internacionais de matérias-primas e as empresas alimentares procurem fontes alternativas de cacau.

O que é uma das razões para o aumento da produção amazônica.

Brasil em 2010 Em 2014, produziu mais de 275 mil toneladas de cacau.

Principalmente na Bahia (58%) e no Pará (42%), especialmente nos municípios localizados na margem norte do Rio Amazonas (HML nº 1) e na Rodovia Transamazônica (HML nº 10).

Afinal a produção é quase o dobro do número de produtores tradicionais de cacau na Bahia.

Afinal a popularidade do cacau entre os pequenos agricultores deverá crescer a curto prazo e a Associação Nacional das Indústrias de Processamento de Cacau (AIPC) está empenhada em duplicar a produção nos próximos dez anos.

Equador em 2010 Produziu aproximadamente 160 mil toneladas em 2016, 85% das quais cultivadas na costa do Pacífico e o restante na Amazônia.

A maior parte da produção da Colômbia provém de bacias hidrográficas não amazônicas, mas as províncias amazônicas apresentam importantes características climáticas e edáficas.

Kaketa conta com cerca de 400 produtores com cerca de 1.000 hectares (HML nº 52), representando menos de 2% da produção nacional.

Os esforços para aumentar a produção estão ligados aos esforços para substituir a cocaína ilegal.

A Venezuela produz cacau, mas não na Amazónia, enquanto a produção limitada da Bolívia se destina em grande parte ao consumo interno.

Com excepção de uma associação de produtores em La Paz Yungas.

Conclusão

Há preocupação entre os compradores de chocolate e as empresas exportadoras de que o CCN-51 possa minar o domínio do Equador no mercado de cacau especial, substituindo o Nacional.

É preferido pelos agricultores porque as árvores nacionais pesam entre 300 e 400 kg. 700-1.100 kg/ha de CCN-51 quando medido por hectare.

O que pode render até três toneladas por hectare quando cultivado em locais experimentais, dependendo das condições.

O aumento na produtividade do CCN-51 é resultado da combinação genética, que controla o tamanho e o número de frutos por árvore e de sementes por vagem.

Pode ser cultivada ao sol, apresenta pouca contaminação por doenças e responde melhor aos agroquímicos.

Estas características suscitam preocupações entre os ambientalistas que criticam as suas limitações genéticas como clones e o seu potencial para se tornar mais um sistema de produção de monocultura.

Tal como acontece com todos os produtos de base, os preços variam muito, mas o rendimento por hectare dos produtores de cacau varia entre 500 e 3.000 dólares.

Os pequenos agricultores na Amazónia do Equador normalmente cultivam apenas um a cinco hectares de cacau.

Enquanto os produtores comerciais na costa do Pacífico podem cultivar até cinquenta hectares.

Um bom rendimento garantido proporciona ao agricultor um prémio de preço de cerca de 20%.

Mas isto não é suficiente para compensar o baixo rendimento das árvores domesticadas.


Fonte de informação: brasil.mongabay.com