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Um estudo publicado pela empresa NordVPN destacou o tipo de informação que os cibercriminosos mais negociam na chamada Dark Web.
A análise mostrou quais informações precisavam ser protegidas e quais eram as maiores ameaças aos internautas.
No total, mais de 22.000 anúncios foram identificados, gerando mais de 720.000 vendas e mais de US$ 17,3 milhões (aproximadamente R$ 90 milhões) em receita.
A análise incluiu diferentes tipos de informações, preços e recursos, focando em pacotes que continham informações pessoais como informações financeiras, contas online, documentos e e-mails.
Normalmente, essas informações são classificadas pelo país que o vendedor indica em suas informações.
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Isso facilita para os cibercriminosos que não precisam ajustar as informações por país ao preparar campanhas maliciosas.
Quase uma loja online de dados
Um mercado da dark web é praticamente como qualquer outro mercado de atacado, qualquer pessoa que compra dados espera ganhar dinheiro com isso.
Da mesma forma, quem compra roupas em um bairro badalado como o Brás, em São Paulo.
Espera revender essas joias e ganhar dinheiro com elas além do investimento original.
No entanto, ninguém que vende roupas do Brás está cometendo crime.
Portanto, analisar esses dados pode fornecer uma visão geral dos danos que os criminosos podem causar ao comprar esses dados.
Os dados de documentos lideram a lista dos dados mais bem apresentados e mais vendidos com uma participação de 43%.
A informação financeira está em segundo lugar com 39 por cento.
O item mais comum foram os dados do cartão de pagamento, seguidos dos documentos de identidade completos.
Terceiro, carteira de motorista.
Deve-se lembrar que a informação é global e que a carteira de motorista é o único documento de identificação.
Pois alguns países não possuem um sistema como o Registro Geral (RG).
Criptomoedas e passaportes estão em ascensão
Os pesquisadores também observaram que mais credenciais de login de carteira de criptomoeda são solicitadas do que credenciais bancárias.
Contas de carteira populares como Binance, Kraken e Crypto.com foram as mais caras e procuradas.
As cópias dos passaportes eram as mais caras, sendo vendidas em média por US$ 600 (cerca de R$ 3.100).
Os e-mails são vendidos em pacotes, que são usados em fraudes online em grande escala, como campanhas de phishing.
Os e-mails mais caros vieram de cidadãos americanos que se registraram para votar. Esses pacotes custam em média $99 (aprox. R$510).
Informações como um número de telefone forçado ou previsível têm uma média menor do que outras.
como se proteger
A quantidade de informações oferecidas é um exemplo de como pode ser muito difícil manter a segurança.
Mas existem algumas práticas que podem dificultar o vazamento de suas informações pessoais.
Evite inserir suas informações pessoais em sites não seguros, sempre leia as políticas de privacidade dos sites.
Para saber como eles são protegidos e o que fazer se ocorrer uma violação de segurança.
Caso contrário, a ausência de uma política de privacidade é um mau sinal.
Ative notificações de segurança em suas contas bancárias para monitorar sua atividade bancária em tempo real.
Além disso, melhore as configurações de segurança de todas as suas contas para saber quando todas as tentativas de login foram feitas.
Usar um gerenciador de senhas também pode ser uma boa opção se for financeiramente viável.
*Fonte de pesquisa: Canaltech