Koo está prestes a chegar a 3 mi de brasileiros

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A rede social Koo não para de ganhar mais usuários e está próxima da incrível marca de 3 milhões de brasileiros.

Em entrevista exclusiva, o cofundador Mayank Bidawatka disse que a rede social planeja fazer algumas mudanças para se manter relevante, aproveitando o bom momento.

Uma das inovações mais importantes é o lançamento de uma ferramenta de

autoverificação em um modelo criado especificamente para o mercado brasileiro.

Koo tem uma plataforma semelhante na Índia, mas depende dos requisitos do governo indiano para usar o código do país asiático (equivalente a RG).

Koo mudará seu nome?

Bidawatka disse não se importar com a piada sobre o nome obsceno da rede social porque sabe que o brasileiro se diverte.

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No entanto, eles planejam renomear o aplicativo aqui para evitar situações embaraçosas.

“Tem um monte de gente, gente do governo, figuras públicas, políticos, jornalistas que também querem participar dessa rede social.

E também ficam um pouco preocupados em falar esse nome alto na TV, num programa de rádio.” ele explica em entrevistas.

A audiência do Brasil está crescendo

O aplicativo alcançou dois milhões de brasileiros apenas cinco dias após seu lançamento, mas já está perto de três milhões.

Embora a maior audiência ainda esteja na Índia, o fundador do aplicativo vê aqui um grande potencial de crescimento.

“Nosso principal mercado internacional é o Brasil. Agora estamos lançando [o app] globalmente, inclusive em vários países”, explica o diretor.

O fundador da Koo descarta uma possível queda no interesse com base nos dados do Google Trends.

Ele também cita como exemplo um grupo de criadores de conteúdo digital como Pablo Vilaça.

E Felipe Neto que ainda fazem muito sucesso com múltiplos engajamentos e um grande número de novos seguidores todos os dias.

“Há poucas pessoas aqui que têm mais seguidores do que no Twitter”, observa.

Em meio a tamanha recepção, um fato negativo chamou a atenção: a suposta associação de Koo à extrema direita.

Na época do lançamento do serviço, muitos disseram que o serviço estava cheio de conservadores que supostamente estavam fugindo da confusão envolvendo o Twitter.

E o governo indiano.

Segundo Bidawatka, isso aconteceria porque muitos políticos de direita foram a Koo protestar contra o desacato legal do Passarinho Azul.

O gerente explica que a situação pode mudar hoje.

“Vinte partidos de oposição usam nosso aplicativo”, diz ele. Por isso, o cofundador acredita que nem sempre uma rede social deve ser taxada com esse fator de partida.

Controle de conteúdo em Koo

Outro ponto de discórdia levantado na discussão dizia respeito às diretrizes da comunidade que definem o que um usuário pode ou não fazer nas mídias sociais.

Koo foi acusado em várias ocasiões de não cumprir seu dever de punir quem produz notícias homofóbicas, racistas e falsas.

Respondendo à pergunta, Mayank Bidawatka foi categoricamente contra o discurso de ódio, notícias falsas e bullying.

O fundador disse que se opõe à “plena liberdade de expressão” porque acredita que é necessário ser “responsável pela verdade e pelos outros”.

“Como plataforma, você precisa encontrar um equilíbrio entre liberdade de expressão e tolerância. Respeitamos a liberdade de expressão, é a primeira coisa que sempre digo.

Se você tem uma opinião, sou totalmente a seu favor, desde que seja confiável, desde que seja verdade.”

No entanto, o fundador não revelou como planeja lidar com o crescimento desses aplicativos na plataforma.

Houve relatos de pessoas postando imagens contendo pornografia infantil e outras práticas condenáveis.

O conteúdo foi removido assim que foi descoberto, mas provavelmente será visto por muitos antes que uma ação efetiva possa ser tomada.

Bots e contas reais

Um dos problemas recentes de Koo está relacionado à proliferação de bots como Twitter e Instagram.

A plataforma possui ferramentas para ajudar a determinar se um perfil é genuíno e para bloquear aqueles identificados como falsos.

Além do algoritmo de detecção, as redes sociais contam com uma senha de uso único (OTP), o que impossibilita o uso por bots.

“Permitimos a autenticação com números de telefone e endereços de e-mail.

Portanto, tomamos medidas para garantir que a pessoa que está escrevendo o formulário seja realmente a pessoa certa.

Assim que identificarmos [o bot], faremos o upload.” , enfatiza o gerente.

Bidawatka diz que está implementando um processo de autoavaliação para fechar o ciclo.


*Fonte de pesquisa: koo