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Depois de inúmeras idas e vindas entre agências reguladoras, o plano da startup Neuralink de implantar o primeiro chip no cérebro humano.
Durante os testes clínicos está quase concluído. Esta semana, a empresa fundada pelo bilionário Elon Musk lançou um processo para receber dados.
E informações médicas de pacientes interessados em experimentar um novo modelo cerebral. Nesta pesquisa, o foco está nas pessoas que sofrem de depressão.
A busca pelos primeiros voluntários humanos para testar o chip cerebral de Elon Musk foi anunciada nesta terça-feira (19) após a iniciativa receber aprovação do Conselho Independente de Pesquisa.
Em maio deste ano, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA deu luz verde para iniciar o programa.
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Qual é a utilidade do chip cerebral de Elon Musk?
A partir de 2020, a empresa começou a trabalhar em formas de testar a nova tecnologia em humanos, após testes em macacos e outras espécies animais.
Apesar do atraso, o momento do investimento é certo, pois se o cérebro estiver saudável e eficaz.
Musk aposta que a humanidade entrará numa nova era que mostra a simbiose entre máquinas e pessoas, democratizando a inteligência artificial. (IA).
Em primeiro lugar, este primeiro ensaio clínico pretende permitir que paraplégicos consigam controlar sinais de computador ou teclados utilizando os seus pensamentos.
O sistema é um pouco mais complicado do que apenas pensar, porque utiliza um chip, com 1024 eléctrodos, o mesmo para si. leia a atividade cerebral com IA, mas é o começo de realmente pensar em algo.
“Em última análise, isto tem o potencial de restaurar o movimento de todo o corpo”, disse Musk nas redes sociais.
Nesta mensagem, Musk comentou o que o cientista Stephen Hawking poderia ter feito se existissem tecnologias avançadas como o Neuralink em sua época.
Isso porque o gênio britânico lutou durante toda a sua vida contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA) – uma doença incurável que pode destruir os músculos sem afetar a mente.
Agora, um grupo de pesquisa está tentando ler a mente para restaurar o movimento dos paralisados.
Na verdade, alguns resultados interessantes foram obtidos utilizando diferentes técnicas.
Por exemplo, investigadores do Hospital Universitário de Lausanne (Chuv), na Suíça, deram aos paraplégicos a capacidade de voltar a andar com a capacidade de pensar.
Quem pode fazer o curso Neuralink?
Na primeira fase do ensaio clínico, conhecida como Interface Cérebro-Computador (Primária), o Neuralink visa recrutar pacientes paralisados por lesão medular, ou ELA.
Além disso, devem ter mais de 22 anos e necessitar de apoio de um responsável.
Neste momento, serão avaliadas tanto a possibilidade de um chip cerebral quanto o desempenho do robô R1.
Responsável por auxiliar a equipe cirúrgica durante o transplante técnico. Durante o procedimento, um implante denominado N1 será colocado em uma parte especial do cérebro responsável por controlar a intenção de movimento (pensamento).
Uma vez instalado, o chip registrará e transmitirá sinais cerebrais sem fio para um aplicativo que decodifica as intenções de movimento, o que se traduz em controle do cursor ou teclado.
Atualmente, nenhuma data oficial foi anunciada quando a primeira pessoa será submetida ao implante do chip Neuralink.
Para evitar infecção por cirurgia prejudicada ou mesmo rejeição, o voluntário será monitorado continuamente.
*Fonte de pesquisa: Neuralink