novo sensor de carnes podres

Anúncios

Em estudo publicado na última terça-feira (6) na revista científica ACS Applied Bio Materials.

Um grupo de pesquisadores anunciou a criação de um sensor capaz de detectar carne em decomposição e, assim, prevenir intoxicações alimentares.

É um biossensor sintético baseado em papel que se concentra em relatar a presença de putrescina.

Uma molécula orgânica responsável pelo cheiro que acompanha a carne podre. Consumir putrescina pode causar sintomas no corpo, como diarreia e náusea.

Já existem alguns métodos que ajudam a detectar a putrescina, mas a identificação ainda precisa ser feita com um método de fácil acesso e confiável.

Anúncios

E esse é o objetivo desta equipe de pesquisadores da Concordia University, no Canadá. Eu sou do interior.

Como funciona o biossensor: a equipe coleta amostras de carne e anexa esse minúsculo dispositivo ao papel.

Se a carne for considerada não comestível, a invenção mostra isso.

Para chegar à fase final do aparelho, os pesquisadores realizaram diversos testes em carnes bovinas armazenadas em diferentes temperaturas.

Quando esta carne foi armazenada em baixa temperatura, houve menos podridão do que a amostra armazenada em temperatura ambiente.

Além de ajudar a detectar carne podre e prevenir a contaminação, o aparelho também pode ser utilizado.

Para outros temas relacionados, como apontam os próprios pesquisadores.

Uma ideia é, por exemplo, usar o aparelho para evitar a poluição por metais pesados ​​ou mesmo para diagnosticar câncer e outras doenças.


*Fonte de pesquisa:  ACS Applied Bio Materials via Concordia University; Mayo Clinic