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A necessidade de agilizar os direitos de propriedade dos pequenos agricultores inspirou o programa Terra Legal, criado antes de 2004.
Enviou equipes de pesquisa a municípios selecionados para agilizar o processo de propriedades rurais. 463 municípios.
Mas o programa coletou dados de 117 mil propriedades rurais e emitiu menos de 23 mil registros CCIR. Em junho de 2021.
Nenhuma dessas propriedades recém-cadastradas constava dos bancos de dados do SIGEF disponíveis no portal público do INCRA.
Embora o sistema Terra Legal não tenha conseguido aumentar significativamente o registo de pequenos agricultores no SNCR, demonstrou como os esforços colectivos podem resolver potenciais conflitos entre vizinhos e obter impactos através do envolvimento de toda a comunidade.
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Essa experiência será replicada no Titula Brasil, iniciativa lançada pelo governo Bolsonaro em 2021, que delegará a maior parte das tarefas administrativas e técnicas de medição imobiliária aos recém-criados Centros Municipais de Controle Fundiário (NMRF).
Esses escritórios deveriam funcionar como unidades descentralizadas do INCRA e, assim como o Terra Legal, deveriam dar prioridade aos pequenos proprietários de terras.
O programa Titula Brasil terá como alvo inicial aproximadamente 430 mil famílias que vivem nos 3 mil assentamentos do tipo AP do INCRA.
No entanto, estas repartições municipais estarão abertas a outros pequenos e médios proprietários. Segundo o censo agropecuário do IBGE.
Existem pelo menos 680 mil propriedades com menos de 100 hectares na Amazônia legal, enquanto dados do CAR sugerem que o número fora do sistema de UC pode chegar a 500 mil.
A Lei da Grilagem
Infelizmente, os esforços para resolver o atraso na regularização das pequenas explorações agrícolas são feitos à custa da luta para acabar com a apropriação de terras.
Os representantes do Congresso afiliados a grupos conservadores, muitas vezes referidos como Rural Caucus.
Pressionaram por uma abordagem regulamentar que daria a certificação CCIR a milhares de médios e grandes agricultores com títulos de terra em dificuldades.
Iniciativas políticas anteriores, nomeadamente a Lei de Terras de 2009, incluíram medidas para reconhecer a legalidade da posse da terra estabelecida nas décadas de 1990 e 1980, enquanto os regulamentos sobre a posse da terra eram aplicados de forma negligente.
No entanto, activistas ambientais e sociais descreveram a lei como uma amnistia e insistiram que deveria incluir contrapartidas.
Assim, a lei estabeleceu uma data limite para limitar a quantidade de terras a 1.500 hectares para processamento acelerado e para excluir terras adquiridas ilegalmente após 2004.
No ano Uma ordem executiva do governo Temer em 2016 revisou os protocolos formais.
Alterando a data limite para 2009 e ampliando a quantidade de terras permitidas para processamento acelerado para 2.500 hectares.
Leis alteradas sobre a Terra legal
As leis foram alteradas novamente em 2019 pelo governo Bolsonaro, primeiro por meio de uma ordem executiva que se transformou em legislativa.
Conhecida por seus críticos como lei da grilagem de terras.
Os críticos dizem que as mudanças mais recentes (e propostas) representam mais uma anistia para violações passadas e abrem a porta para outra rodada de apropriação de terras.
Os defensores da reorganização dos protocolos do INCRA argumentam que é necessário trazer ordem ao caos no sistema de posse da terra e, ao mesmo tempo.
Proporcionar justiça económica a centenas de milhares de famílias rurais.
Os opositores dizem que a lei (outra) representa anistia para erros passados que incentiva futuras violações.
Além disso, afirmam que nenhuma das mudanças propostas é necessária para acelerar a regularização dos bens dos pequenos agricultores.
Em vez disso, sugerem investir na formação de pessoal do INCRA e fornecer um orçamento proporcional à escala do trabalho – que todas as partes interessadas concordam ser enorme e há muito esperado.
De acordo com o debate, existem duas filosofias opostas sobre o desenvolvimento futuro na Amazônia brasileira.
Conclusão
À direita, economistas e cientistas políticos vêem a terra como um activo financeiro e acreditam que a normalização da propriedade privada incentiva o investimento e cria crescimento económico.
À esquerda, ativistas sociais e ambientais veem o acesso à terra como um direito humano para melhorar as desigualdades que definem a sociedade brasileira.
Proteger a biodiversidade e proteger as culturas indígenas e tradicionais na Amazônia.
A Amazônia brasileira tem sido cercada por muitos conflitos agrícolas recursos e propriedade da terra.
O conflito pela propriedade da terra gera violência e, em muitos casos, Casos, mortes, muitos agricultores e consumidores tornaram-se vítimas.
Confirmados em relatórios Organizações que atuam na área, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
O programa Terra Amazônia Legal foi criado para implementar a Lei 25 nº 11.952. Junho de 2009 e tem como objectivo a afectação e regularização de propriedades fundiárias.
Instituições públicas federais na Amazônia Legal, algo em torno de 60 milhões de hectares, área Correspondente ao estado de Minas Gerais.
Este programa promoverá benefícios públicos e sociais Reconhecimento dos moradores que atendem aos requisitos legais.
Para isso é feito Georreferenciamento de locais e localidades, cadastro de usuários e todos Manual do sistema.
Os resultados vêm todos os anos e o número aumenta usuários e áreas normais.
Até maio de 2016, mais de 17 mil receberam Títulos de propriedade rural.
Fonte de informação: brasil.mongabay.com