Pesquisadora descobre um novo papel do peixe-boi

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Na confluência dos rios Solims e Zapura está o Lago Amano os peixe-boi (“que significa ir para o céu”) no rio Amazonas (Trichchus inguis.

No inverno, se o nível do mar estiver baixo, essa criatura pode encontrar ali abrigo e alimento).

O biólogo Michel Gutierrez fez uma descoberta incrível de uma flor de musgo na Baía de Amana.

Com esta observação, ele deu um passo importante, confirmando a hipótese anteriormente proposta de que os cativos podem dispersar sementes, o que facilita a movimentação das plantas entre os habitats.

“Lembro-me que no início da aula a professora me disse que os peixes-boi não plantam sementes”, disse Michelle, acrescentando que não conseguiram encontrar sementes impressas.

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Michel coletou amostras de 96 vasos, 19 dos quais eram plantas com flores.

A utilização de caixas d’água para esse fim é conhecida desde a antiguidade, mas o uso de sementes trituradas é uma invenção relativamente recente.

Uma seca severa em 2023 facilitou a amostragem costeira devido aos baixos níveis de água.

A profundidade do Lago Amano aumentou apenas 20 cm em outubro.

As amostras devem então ser separadas devido à rigidez da fibra.

Foram obtidas 2.033 sementes, das quais 556 eram embriões viáveis.

Maria Teresa Pidade, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), diz que esse número impressiona.

Qual a importância dessa descoberta no peixe-boi?

A perda de vegetação e o desmatamento na Amazônia estão ligados às enchentes dos rios e à seca.

Como explicou Maria Teresa, a água provém principalmente das cheias, principalmente das águas e das plantas aquáticas, na forma de várzeas e margens.

Ele nadou e caiu na água. “O peixe vai comê-lo e levá-lo para outro lugar, a montante ou a jusante”, disse o cientista que registou a semente do peixe.

Contudo, uma descoberta surpreendente é que a lagoa desempenha o mesmo papel.

Sendo assim pesando até 550 kg, o ouriço-do-mar come até 40 kg de plantas aquáticas por dia e já foi observado viajando 115 quilômetros entre os lagos Amano e Mamira.

Com uma digestão mais longa, as sementes podem permanecer no estômago por até 550 kg. por semana, aumentando seu potencial prejudicial.

“Ele também fertilizou as sementes com fertilizantes naturais, com ferramentas agrícolas reais”, disse Maria Theresa com um sorriso.

Sendo assim os movimentos de Myat sugerem que o animal desempenha um papel importante na dispersão de sementes em habitats ricos em água.

Como planícies aluviais e áreas empobrecidas como Yegapus, diz Miriam Marmontelli, investigadora do Instituto Memirau para o Desenvolvimento Sustentável.

“Quando o nível da água está alto, os peixes-boi ficam em locais onde há muita comida.

À medida que o nível do mar cai, são necessários reservatórios e locais de lançamento”, acrescentou.


Fonte de informação: brasil.mongabay.com