Sheik dos BitCoins é preso pela PF

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(3) Na quinta-feira, o empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”.

Foi preso sob suspeita de encomendar criptomoedas a bilionários fraudulentos em uma operação da Polícia Federal (PF) em Curitiba.

De acordo com a PF, a prisão preventiva foi imposta após Francisley descumprir as medidas cautelares por não poder continuar administrando os negócios.

Ou zelar pelos interesses de seu grupo financeiro. A polícia também expediu dois mandados de busca e apreensão.

O “Sheik” é suspeito de ter cometido o crime desde 2016 ao executar um esquema de pirâmide financeira disfarçado de aluguel de criptomoedas.

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Entre as vítimas estão celebridades como Sasha Meneghel e Wesley Safadão, além de jogadores de futebol sem nome.

A defesa afirmou que iria “produzir provas quando chegar a hora”.

A PF já havia solicitado a prisão de Francisley, mas ambos os pedidos foram rejeitados pela Justiça Federal.

Segundo a polícia, poucos dias após o início da campanha, o fraudador continuou levando os funcionários das empresas investigadas para suas residências.

Entre eles está o CFO do grupo e o designer gráfico das plataformas virtuais criadas para práticas de trapaça, que comprovam que sua organização ainda está ativa.

O “Sheikh” impressiona sua vítima com um baú de ouro

Francisley afirmou que sua empresa tinha experiência no mercado de criptomoedas para convencer as vítimas.

Também era usado para exibir dois baús dourados ou similares.

Mas a operação da PF chamada Poyais revelou que o dinheiro arrecadado foi usado por um falsário.

Segundo a polícia, a filha da apresentadora Xuxa, Sasha Meneghel, perdeu 1,2 milhão de jogadas.

O cantor Wesley Safadão alega em tribunal que as vítimas de um fraudador possuem um avião no valor de 37 milhões de lei.

O artista afirma ter sido vítima e ter recebido a máquina como garantia de investimentos feitos nas empresas golpistas de Francisley.

Quem é o “Bitcoin Sheikh”?

Francisley se apresentou como Francis Silva e se estabeleceu em Curitiba, onde abriu uma empresa de tecnologia.

Segundo a PF, o suspeito é dono de mais de 100 empresas listadas no Brasil.

Ele usou o dinheiro dos investidores para comprar objetos de valor como imóveis, carros de luxo, barcos, aviões, joias, roupas de grife e até doou para igrejas.

A investigação mostra que o plano se tornou insustentável no final de 2021, quando Francis não conseguiu mais pagar aos clientes.

Ele iniciou uma investigação em março deste ano após pedido da Interpol de cooperação internacional em relação a uma organização criminosa liderada por brasileiros.

Até membros da família Francisley estiveram envolvidos na fraude e atuaram como funcionários das empresas.

Na semana passada, o tribunal declarou uma das empresas do “Sheikh”, a Rental Coin, falida.

Segundo Luciane Pereira Ramos, juíza da 2ª Promotoria de Falências e Ministério Público de Curitiba.

“a medida teve efeito curativo porque afastou a empresa que participou das irregularidades que prejudicaram um número significativo de credores”.

O juiz nomeou um responsável legal para o caso, que ficou responsável por buscar os bens que identificou e organizar uma lista de credores.

Em seguida, o imóvel é vendido e o lucro deve ser distribuído entre os credores.


*Fonte de pesquisa: autoral