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Conhecido pela dança, TikTok se tornou uma das estrelas dos últimos anos graças ao seu crescimento fenomenal.
Mas a história da rede social não é só lucro: a ByteDance admitiu que funcionários usam os dados da plataforma para espionar jornalistas, segundo reportagem exclusiva da Forbes.
Toda essa estranha situação foi revelada pela jornalista Emily Baker-White, que também foi vítima de vigilância.
No BuzzFeed News em junho, um repórter relatou que os funcionários acessaram repetidamente dados de usuários dos EUA na China, país natal da empresa.
A informação veio dos sons dos encontros da ByteDance, que chegaram às mãos do jornalista.
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No entanto, a situação não terminou aí. Baker-White informou na quinta-feira, 22.
Que a empresa por trás do TikTok estava espionando “vários jornalistas da Forbes” e outras agências para descobrir de onde vinham os vazamentos internos.
Afinal, a ByteDance foi alvo de vários relatórios recentemente que expuseram seus laços com o governo chinês.
ByteDance rastreou a localização dos usuários
O monitoramento começou com dados pessoais dos fornecedores, como endereço IP. Com essas informações.
Os funcionários da ByteDance tentaram verificar se os repórteres estavam no mesmo local que os funcionários da empresa responsável pelo TikTok.
Tudo isso foi revelado em uma investigação interna. Mas esse não é o caso agora.
Baker-White ainda lembrou que a revista financeira expôs as táticas de vigilância da empresa em outubro.
Na época, a empresa foi acusada de usar os dados de localização de alguns usuários norte-americanos. E tudo isso foi feito sem saber os objetivos.
Segundo a Forbes, o processo foi movido por funcionários em Pequim, na China. Especificamente, pelo Departamento de Auditoria Interna e Controle de Riscos chefiado por Song Ye.
Deve-se notar que Song Ye está diretamente relacionado ao CEO da ByteDance, Rubo Liang.
A grande questão é que a empresa não negou a espionagem quando questionada pela revista.
No entanto, a ByteDance foi ao Twitter para alegar que o TikTok nunca foi usado para espionar ativistas.
Figuras públicas, jornalistas ou membros do governo dos EUA, lançando dúvidas sobre o relatório da época.
*Fonte de pesquisa: Tiktok