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O Twitter decidiu não implementar uma política controversa que proíbe links para outras redes sociais.
A mudança ocorre menos de 24 horas após a decisão da plataforma de banir os usuários que promovem seus perfis em plataformas rivais como Facebook, Instagram, Truth e Mastodon.
Os criadores de conteúdo protestaram veementemente contra a decisão original, acusando Elon Musk de ir contra sua própria política de “total liberdade de expressão”.
O anúncio foi feito pelo perfil oficial de suporte do Twitter, que proíbe as pessoas de se referirem a seus concorrentes, inclusive biolinks.
Quando a política foi revogada, a mensagem original foi removida e o site não está mais disponível.
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Até o momento, não há nenhum vazamento oficial no Twitter sobre a mudança.
Em um esforço para abordar questões de segurança, o perfil de segurança do Twitter abriu uma pesquisa perguntando aos usuários se a plataforma possui uma política.
Que “impede a criação ou uso de contas para fins de publicidade em outras plataformas de mídia social”.
O resultado será divulgado na segunda-feira (19) por volta de 23h (horário brasileiro). Quando esse número foi fechado, “não” estava à frente por impressionantes 87%.
Não está claro se esta enquete é apenas para usuários da pesquisa ou se é obrigatória.
Se a segunda opção for uma política controversa, ela deve ser absolutamente banida porque é improvável que os números mudem.
Musk deveria deixar o Twitter
Falando nisso, Musk lançou uma enquete perguntando aos seguidores se ele deixaria o cargo de CEO da plataforma.
A votação encerrou esta manhã com 57,5% dos votos e apenas 42,5% dos votos contra.
O bilionário já disse que abrirá mão do controle da plataforma em algum momento – afinal, ele tem outros negócios para administrar.
Elon Musk dedicou esses primeiros meses a entrar em contato com as mídias sociais.
Além disso, mesmo que deixe o cargo de CEO, ele continuará a ser o proprietário da plataforma e a influenciar sua direção.
Ele demitiu todos os gerentes seniores, demitiu funcionários, reduziu drasticamente os controles de conteúdo.
E fez os funcionários dormirem no trabalho para cumprir suas promessas de recursos do Twitter 2.0.
Também causou uma grande polêmica sobre o selo de verificação azul para quem paga pela assinatura do Twitter Blue.
Que exige a criação de crachás amarelos e cinzas para distinguir entre perfis oficiais ou governamentais.
*Fonte de pesquisa: Twitter