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Todos os dias, milhões de pessoas tem usado cartões para pagar compras, sacar dinheiro, assinar serviços ou simplesmente manter o controle de seus gastos.
Com um simples gesto, seja inserindo o cartão ou aproximando da máquina, o pagamento é feito.
Rápido, prático e silencioso.
Mas, diante de tantas inovações tecnológicas, surge uma pergunta que incomoda e ao mesmo tempo desperta curiosidade: até quando o cartão será usado?
Embora ele ainda esteja presente na carteira de quase todo mundo, não dá para ignorar que o comportamento das pessoas mudou.
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O celular, por exemplo, assumiu funções que antes eram exclusivas dos cartões.
Além disso, carteiras digitais, aplicativos e outras formas de pagamento estão ganhando espaço.
Portanto, mesmo que o cartão continue forte no presente, o futuro parece apontar para outra direção.
Contudo, antes de prever o fim do cartão, é importante entender como chegamos até aqui.
Só assim será possível imaginar para onde vamos e o que, de fato, poderá substituí-lo.
A história usado recente de um hábito enraizado
No passado, as compras eram feitas exclusivamente com dinheiro em espécie.
Isso exigia tempo, segurança e planejamento. Com o surgimento dos cartões, tudo mudou.
Primeiro veio o cartão de crédito, depois o de débito.
Em seguida, surgiram os cartões pré-pagos, os cartões com chip, e finalmente os com tecnologia por aproximação.
A cada passo, o cartão se tornou mais rápido, mais seguro e mais aceito.
Dessa forma, ele conquistou o consumidor pela conveniência.
Não era mais necessário carregar grandes quantias de dinheiro ou enfrentar filas nos bancos.
Com o cartão, o mundo financeiro passou a caber no bolso.
Entretanto, mesmo com todas essas vantagens, a tecnologia não parou.
E, por causa disso, novas formas de pagamento surgiram.
Em vez de um cartão físico, hoje podemos pagar apenas com o celular ou até com o relógio.
Embora o cartão ainda seja comum, ele já não é mais a única opção.
O usado avanço das carteiras digitais
Um dos principais fatores que colocam o futuro do cartão em discussão é o crescimento das carteiras digitais.
Elas reúnem dados bancários, cartões, códigos QR e chaves de pagamento em um único lugar: o smartphone.
Dessa maneira, o celular virou a nova carteira.
Além disso, essas soluções oferecem mais do que praticidade.
Elas também trazem segurança, pois reduzem o risco de perda ou roubo de cartão.
Caso o celular seja extraviado, há senhas, biometria e recursos de bloqueio instantâneo.
Assim, o controle fica totalmente nas mãos do usuário.
Outro ponto importante é que as carteiras digitais funcionam bem para quem não tem acesso a bancos tradicionais.
Aplicativos permitem que a pessoa receba, envie e até guarde dinheiro, sem precisar de agência ou cartão físico.
Ou seja, elas promovem inclusão financeira.
Por esse motivo, muitas pessoas passaram a adotar essa forma de pagamento.
Seja por conveniência, por segurança ou por acesso, o número de usuários cresce todos os dias.
Com isso, o cartão começa a perder um pouco do espaço que sempre ocupou.
A geração que já nasceu digital
Outro fator que pressiona o uso do cartão é o comportamento das novas gerações.
Crianças e adolescentes de hoje cresceram em um mundo conectado, onde tudo acontece pela tela.
Para muitos deles, o cartão parece algo distante, até desnecessário.
Esses jovens preferem usar o celular.
Eles fazem compras online, pedem comida por aplicativos e pagam com códigos.
Portanto, o contato com o cartão físico é mínimo.
Quando entram no mercado de trabalho, continuam usando os meios digitais que já dominam.
Consequentemente, os bancos e empresas do setor financeiro passaram a investir mais em soluções voltadas a esse público.
Eles oferecem contas digitais, cartões virtuais e experiências totalmente integradas ao ambiente online.
Como resultado, o uso do cartão tradicional tende a cair ainda mais com o passar dos anos.
Entretanto, isso não quer dizer que o cartão vai desaparecer de forma repentina.
Muitos adultos ainda se sentem mais seguros com ele.
Além disso, em várias regiões, o acesso à internet ou a smartphones modernos ainda é limitado.
Isso significa que o cartão continua sendo necessário, ao menos por enquanto.
A confiança no que é palpável
Apesar do avanço digital, há um fator que mantém o cartão firme: o sentimento de segurança que ele transmite.
Muitas pessoas confiam mais em um objeto físico do que em algo totalmente virtual.
Ao segurarem o cartão, sentem que têm controle sobre o dinheiro.
Por isso, mesmo com outras opções, preferem seguir com ele.
Além disso, o cartão oferece uma estrutura que já funciona bem.
Lojas, bancos, maquininhas e sistemas já estão preparados para seu uso.
Isso evita problemas técnicos e torna o processo simples.
Em contrapartida, nem todos os estabelecimentos aceitam carteiras digitais.
Isso gera insegurança para quem depende exclusivamente delas.
Portanto, enquanto houver esse apego ao físico e essa limitação de infraestrutura, o cartão ainda terá seu lugar garantido. No entanto, esse cenário pode mudar.
E, quando mudar, será difícil voltar atrás.
Fonte de informação: Autoria Própria